segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Review: Pigtronix Philosopher's Tone

O Philosopher’s Tone é um compressor fabricado pela Pigtronix nos EUA. Seu nome é um trocadilho com o termo Philosopher’s Stone (ou Pedra Filosofal, para os fãs de Harry Potter, rs rs rs), usado pelos antigos alquimistas para denominar o elemento que seria capaz de transformar chumbo (do inglês led, que também poderia ser um trocadilho com lead – solo, de guitarra, claro) em ouro.

O Philosopher’s Tone é montado em uma carcaça de alumínio fundido, com os conectores de input e output localizados na lateral direita do pedal e seu acionamento é feito por um footswitch 3PDT, indicado por um LED azul de alta intensidade. Requer alimentação externa (12 a 18v, fornecida) e não aceita alimentação por bateria. Possui cinco knobs, sendo três deles bastante conhecidos no mundo dos compressores: sustain controla o threshold do compressor, blend controla a quantidade do sinal original (não comprimido) é misturado ao sinal comprimido, e volume controla o nível geral do sinal. Os outros dois controles não são usualmente encontrados em pedais desta categoria. Treeble corta ou enfatiza a região das freqüências agudas (é neutro na posição das 12H) e grit adiciona distorção ao sinal.
O pedal é capaz de realizar todos os truques de compressão normalmente utilizados por guitarristas de rock, jazz e country music, mas o que o diferencia dos compressores tradicionais como o MXR Dynacomp e o Boss CS-3 é que o Philosopher’s consegue ser realmente transparente. Uma vez determinado o threshold, o músico pode acrescentar o sinal original ao comprimido de modo que não se perceba o compressor atuando, através da queda abrupta de volume. Também é possível corrigir a perda de agudos para um som mais estalado, ou acentuá-la, para um som mais aveludado.

A distorção fornecida pelo controle grit é adicionada ao sinal, ou seja, podem ser ouvir os dois sinais, com e sem distorção, ao mesmo tempo. Este recurso, quanto utilizado com um timbre clean, dá a impressão de estarmos tocando com dois amplificadores ao mesmo tempo: um distorcendo e outro não.
No Tema #11 o Philosopher’s Tone foi utilizado na guitarra principal durante toda a música. Os controles do pedal foram setados em grit=0, sustain=14H, blend=15H treeble=12H e volume=12H. A saturação é do próprio amplificador, meu fiel Rivera BM100 no canal inglês. O delay utilizado é o Echolution, também da Pigtronix, mas isto já é história para outro review.

O único senão do pedal fica por conta de seu tamanho. Talvez por uma questão de projeto, e, para acomodar tantos controles, o pedal fica na posição horizontal e assim é muito fácil esbarrar o pé nos controles no momento de acionar o footswitch.

Um comentário:

  1. Fala mano, fantástico, mas estou perdido aqui dentro!! Onde estão as canções?
    Geuber

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